Errante
Tu que vives
viandante
mundo afora
sob as bênçãos
do ócio
erras para não
sofrer com as
mesmices
do sempre
lugar.
És sem rumo
e sem norte,
bode expiatório
da própria
sombra.
*Henrique Duarte Neto_1972-_Musas seguidas de poemas filosóficos_2019