No way
Menina, de fato és bela!
Mas não te quero
Seria preciso namorar,
conhecer passado
família
teu gato
Quero aventura de puta!
Contigo há trabalho filosófico
E como sou preguiçoso
pra voar com Camões:
Não te quero não
Versão
Eu e minha amiguinha
plantamos um Amor no quintal
e regamos bem
Cresceu em formidável
pé de feijão que nos apontava o céu
Nunca o escalamos,
só jogos e cabanas em sua sombra
Um dia, eu e Celeste ficamos de mal
e loteamos nosso coração bem como a casa, os sonhos… essas coisas…
(Salamandra – Revista de Poesia, outono de 2001.)
Por Pedro Marques
31 jul. 2010