Essência não tem “cura”

(…) Vinha de família ultraconservadora: o pai era médico tradicional e a mãe dona de casa voltada exclusivamente às vontades do marido. O pai exaltou o primeiro filho homem e determinou que o criariam para que fosse um macho capaz de “comer” uma menina por dia. Para isso não faltavam rituais: o doutor o levava a puteiros e, quando Juno finalmente ia para o quarto, ficava tão inquieto e sem jeito que as garotas, entendendo a situação, simplesmente se deixavam ficar no quarto, esperando a hora combinada terminar. (…)

*Gabriela Natalia da Silva (Lola Benvenutti)_1992-_O prazer é todo nosso_2014